Tabagismo e Alcoolismo


O tabaco foi introduzido na Europa da América no final do século quinze. No inicio era utilizado principalmente para fins medicinais e passou a ser queimado em cachimbos para o prazer em grande escala, quase 100 anos depois, primeiro na Inglaterra e posteriormente na Europa e em todo o mundo. O cachimbo deu lugar ao uso do tabaco, como rapé e, por sua vez, charutos e cigarros, em diferentes países até que o tabagismo se tornou a forma dominante na maioria dos países desenvolvidos entre a duas guerras mundiais. Sociedades foram formadas para desencorajar o tabagismo no início do século em vários países, mas tiveram pouco sucesso, exceto na Alemanha, onde eles foram oficialmente apoiados pelo governo depois que os nazistas tomaram o poder.

Nos dias de hoje podemos ver evidências médicas dos danos causados pelo tabagismo nos últimos 200 anos. Em primeiro lugar em relação aos cânceres de lábio e boca e, em seguida, em relação à doença vascular e câncer de pulmão. Muitos estudos foram ignorados até que cinco importantes estudos de caso-controle relacionando o tabagismo com o desenvolvimento de câncer de pulmão foram publicados em 1950. Esta pesquisa estimulou outros estudos, incluindo a realização de estudos de corte, que, na década de 1950, estavam começando a mostrar que o fumo estava associado com o desenvolvimento de muitas outras doenças também.

As observações mais recentes mostram que o tabagismo quando continua durante a vida adulta dobram as taxas de mortalidade específicas por idade, quase triplicando-los no final da meia idade. Todas as doenças relacionadas ao tabagismo que causam um grande número de mortes já parece terem sido descobertas, mas outras doenças fatais podem continuar a ser revelada por estudos de corte que são capazes de ter ligação de dados com morbidade dos indivíduos.

FONTE: Grzybowski A., The history of antitobacco actions in the last 500 years. part. 1. Non-medical actions, 1994 Zakład Historii Nauk Medycznych, Akademia Medyczna w Poznaniu.

Alcoolismo

É realmente possível desfrutar de benefícios para a saúde através do consumo leve e relugar do álcool. Os benefícios incluem menores taxas de infarto agudo do miocárdio, redução arritmias do coração, redução do risco de acidente vascular cerebral isquêmico, menor risco para a demência, diminuição do risco de diabetes e redução do risco de osteoporose.

Porém o uso abusivo de álcool pode afetar negativamente o nosso sistema neurológico, cardíaco, gastrointestinal, hematológico, imunológico, psiquiátrico e dos órgãos músculo-esqueléticos. A compulsão alcoólica é um problema significativo mesmo entre bebedores moderados e está associada com elevados custos sociais e econômicos.

Veja na foto abaixo (clique na figura para zoom) um quadro retirado de um artigo de revisão, citando o risco do consumo exagerado de bebida alcoólica:

* Se você consome bebidas alcoólicas, beba com moderação (equivalente ao máximo de 1 dose de destilado para as mulheres ou 2 doses para os homens por dia).

Fonte: Alcohol Consumption: An Overview of Benefitsand Risks, Southern Medical Journal • Volume 97, Number 7, July 2004



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