Obesidade
A atividade física aumenta a
dimensão global do déficit energético gerando uma menor dependência da restrição
calórica através da dieta, mas ainda sim a redução das calorias de cada
refeição é fundamental.
Empenho nos esforços para
perda de peso em indivíduos em excesso de peso com IMC (índice de massa
corpórea) acima de 25. Para indivíduos obesos que são os com IMC acima de 30, a
supervisão médica torna-se mais importante pela provável necessidade da
utilização de farmácos. IMC = Peso(kg)/Altura(m)²
A progressão do exercício
aeróbico deve ser a partir de 200 minutos semanais em intensidade moderada
procurando chegar em 300 minutos ou mais. O exercício intervalado alternando no
mesmo treino baixa e média com alta intensidade tem demonstrado ser uma
excelente estratégia.
O treino de musculação pode
ser importante em médio e longo prazo pelo aumento do metabolismo através do
ganho de massa muscular.
Para manutenção do peso se
deve evitar obter ganho acima de 5 libras (2,3kg) com relação ao peso atual.
VÍDEO SOBRE OBESIDADE
Fonte: ACSM Position Stand on the Appropriate Intervention Strategies for Weight Loss and Prevention of Weight Regain for Adults. Med. Sci. Sports Exerc., 2001
Deslipidemia
Ainda não está totalmente
definido se somente a prática de atividade física diminui o colesterol LDL e ou
aumenta o colesterol HDL apesar de muitos estudos sugerirem esta adaptação
junto com a queda dos triglicerídeos plasmáticos. Muitos artigos sugerem que
isso é uma certeza, mas que os mecanismos fisiológicos ainda não estão
totalmente definidos.
Justificar os resultados
positivos somente a atividade física pode ser equivocado pelo fato de
geralmente o indivíduo agregar uma melhora na sua dieta.
A maioria dos estudos
relaciona a atividade aeróbica com os melhores resultados, apesar de existir
referências também com relação ao treinamento de força.
Para um melhor resultado
também é sugerido um dispêndio calórico mínimo de 1200 a 2000, assim como as
recomendações para indivíduos com excesso de peso e obesidade.
COLESTEROL
Fonte: Lipids, Lipoproteins, and Exercise , J. Larry Durstine, PhD; Peter W. Grandjean, PhD; Christopher A. Cox, MS, MBA;Paul D. Thompson, MD
Doenças Cardíaca
A atividade física e
principalmente o exercício aeróbico é de extrema importância na prevenção e
tratamentos de doenças cardíacas. O exercício é considerado uma intervenção
anti arrítmica não farmacológica e também um moderador da pressão arterial.
Isso
acontece porque o condicionamento aeróbio pode alterar o equilíbrio autonômico
(aumento do tônus parassimpático e diminuição da atividade simpática), levando
a uma melhor estabilidade elétrica cardíaca, protegendo contra a morte súbita
cardíaca. Pelo mesmo motivo a pressão arterial pode ser melhorada em
hipertensos.
A
musculação também pode contribuir no controle da pressão arterial, mas não
existem tantos estudos conclusivos como relacionados ao treinamento aeróbico.
Alguns
estudos sugerem uma melhora na pressão arterial nas 24 horas seguidas do
exercício o que pode tornar interessante a pratica diária da atividade física.
Um
maior cuidado nas atividades físicas expostas a um clima quente porque pois a
combinação calor e ou umidade causa desidratação podendo ser acentuada pelo uso
de anti hipertensivos e diuréticos.
CORAÇÃO SAUDÁVEL - DOENÇAS CARDÍACAS
Fonte: Exercise and Hypertension, MEDICINE & SCIENCE IN SPORTS & EXERCISE, Pescatello, 2004
Diabetes
Os benefícios do
exercício para o paciente com Diabetes tipo 2 são com programas à longo prazo
de exercícios no tratamento e prevenção deste comum distúrbio metabólico e de
suas complicações.
Diversos estudos têm
demonstrado um efeito benéfico da prática regular de exercício a longo prazo no
metabolismo do carboidrato e na sensibilidade à insulina, que pode ser mantido
por pelo menos 5 anos.
A melhora de muitos fatores
de risco cardíaco tem sido associada à diminuição dos níveis
de insulina plasmática e é provável que muitos dos efeitos benéficos do
exercício no risco cardiovascular sejam relatados pela melhora da
sensibilidade à insulina.
Para pessoas com
diabetes tipo 1, a ênfase deve ser no ajuste do regime terapêutico para
permitir participação segura em todas as formas de atividade física de acordo
com os desejos e objetivos de um indivíduo.
Ambos
os treinamentos aeróbico e a musculação aumentam a disposição de glicose e sensibilidade
à insulina, resultando em melhoramento da tolerância à glicose e a resposta da
insulina em relação à carga de glicose. Essas mudanças adaptativas são atribuídas
à melhora do conteúdo muscular de GLUT4 (similar a insulina) e na atividade da síntese
de glicogênio, além do aumento do número de capilares no músculo esquelético e
massa muscular.
DIABETES
Fonte: Diabete Mellitus and Exercise, Diabetes Care 17:924-937, 1994. Diretrizes da Associação Americana de Diabetes e do Colégio Americano de Medicina Esportiva.
Compulsão Alimentar
A compulsão alimentar é relatada
por alguns autores como uma doença causada por pacientes com transtorno
obsessivo compulsivo.
A prática de atividade
física pode ser considerada importante quando realizada de forma moderada, pois
existe uma relação direta do compulsivo por exercício com o compulsivo por
comida.
O exercício leve, moderado e
forte nas quantidades adequadas tem se demonstrado importante na redução da
compulsão por comida e provavelmente esta relacionado à liberação de endorfinas
durante atividade física hormônio este que nos da sensação de prazer e reduz a
o desejo em comer carboidratos.
Porém o exercício físico extenuante em excesso somado
a preocupação descontrolada em ganhar peso e ficar obeso podem gerar distúrbios
alimentares severos como compulsão por comida e seguida anorexia nervosa.
COMPULSÃO ALIMENTAR
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